Orixá Oxóssi está ligado às florestas e a tudo que é natural na nossa vida e planeta. Conheça mais a história e qualidades desse Orixá, e como receber suas bençãos!

Orixá Oxóssi na Umbanda é o chefe dos Caboclos. É também chamado de Odé (que do termo iorubá odẹ, significa “caçador”) e de Alákétu (Senhor da cidade de Kétu na Nigéria).

Orixá Oxóssi tem como atributos a ligeireza, a astúcia, a sabedoria e a habilidade para capturar uma caça, características que o tornam um grande caçador. Aliados ao seu conhecimento e modo de vida na natureza, torna-se também um sábio e poderoso guerreiro.

Além disso, Orixá Oxóssi é o senhor das florestas, de todos os animais e seres que nela habitam e do alimento em fartura.

Esse Orixá caçador, é defensor daqueles que lutam pelo seu sustento e de sua família. Segundo a lenda, ele é o responsável por prover as refeições dos seres humanos, sempre afortunando os que buscam suas bençãos. Ele zela pelos filhos da Terra.

Orixá Oxóssi vive em sintonia com o meio ambiente, equilibrando todo o ecossistema e seres que vivem nele. Inclusive o revoar dos pássados.

Ele está ligado a tudo que é natural, até mesmo aos dons como o da dança, o canto e as artes plásticas. Ele também respeita tudo aquilo que o mundo nos oferece naturalmente, portanto estar em conexão com este Orixá é também bem viver, relaxar e descansar. Lembre-se: para contemplar é necessário paciência e quietude.

Oxóssi acredita que a vida é um eterno ciclo dinâmico e natural, portanto não teme a morte.

História de Oxóssi

Oxóssi é filho de Orixá Oxalá e de Iemanjá. Irmão de Orixá Ogum e Orixá Exu. É pai de Logunedé.

Seu nome provém do iorubá, e possui significado de “guardião popular”.

Segundo a lenda, Oxóssi é considerado o Rei de Ketu, de onde livrou a população de um dos pássaros de Eleyé, com uma única flecha.

Diz a lenda, que Oxóssi não precisa de mais que uma flecha para matar seu alvo. Por isso, ele é chamado também de Otokan Soso,: guerreiro que precisa somente de uma flecha, pois nunca erra o alvo.

Sua mitologia tem origem na África, assim como todos os orixás cultuados pelo candomblé e umbanda.

Na África, seu culto foi praticamente extinto e esquecido, pois os habitantes da civilização onde Oxóssi era cultuado, sofreu grandes agressões e perdas durante a história da humanidade, sendo dizimados ou forçados a se tornarem escravos.

Mas a raiz do culto ainda é bastante difundida em outros países da América onde a cultura iorubá sobreviveu ao tempo, como o Brasil e Cuba.

Uma lenda diz que Oxóssi e Oxum: a deusa do amor se apaixonaram logo quando se conheceram, mas por saber que Oxalá não aceitaria tão facilmente o relacionamento, a Orixá teve a ideia de vestir Oxóssi como uma mulher, o levar para o palácio e apresentá-lo como uma amiga.

Assim fizeram, e de início o plano dos dois deu certo, mas logo Oxum engravidou e não foi possível manter a farsa por muito tempo. Quando Oxalá descobriu que sua confiança havia sido traída por sua filha. Algumas lendas dizem que este filho é Logunedé.